domingo, 29 de junho de 2014

O TIAMETOXAM







O presente trabalho refere-se à ação do agroquímico tiametoxam na célula vegetal. Têm por objetivo demostrar como tal agroquímico age sobre as células das plantas, mostrando a sua função como de bioativador, em que ele interage fazendo a planta ter uma
maior produtividade.Neste trabalho realizou-se uma pesquisa abrangente sobre o efeito do bioativador tiametoxam no cultivo de plantas, com enfoque em sua atuação nas células vegetais.
A metodologia utilizada foi de pesquisas bibliográficas, em que demostra como o tiametoxam é absorvido e se desloca na planta para efetuar determinadas funções, das formas que é possível ser aplicado e as mudanças na absorção dos nutrientes do solo pelas plantas.


“O tiametoxam (3(2-cloro-tiazol-5-ilmetil)-5-metil-(1,3,5) oxidiazinan-4ilideno-Nnitroamina)), é um bioativador, do grupo neonicotinóide(classe de inseticidas com excelentes qualidades químicas e biológicas, que ocasionam alterações celulares nos receptores nicotínicos acetilicolina dos insetos levando-os à morte, sendo inativo em vertebrados”(Gazzoni, 2008)),” da família anitroguanidina, que apresenta alterações fisiológicas e maior potencial de desenvolvimento na planta” Macedo (2013)., sendo
comercialmente conhecido como Actara 250 wg, Cruiser ou Conquest.
O bioativador pode atuar de duas maneiras: a primeira seria no sentido de ativar proteínas transportadoras das membranas celulares possibilitando um maior transporte iônico, incrementando a nutrição mineral da planta. Esse aumento promove respostas
positivas no desenvolvimento e na produtividade vegetal Pereira (2010). A segunda estaria relacionada a maior ativação enzimática causada pelo thiametoxam, tanto ao nível de
sementes como da planta Pereira (2010). A maior atividade enzimática incrementaria tanto o metabolismo primário como o secundário. Aumentaria a síntese de aminoácidos precursores
de novas proteínas e a síntese endógena de hormônios vegetais. As respostas das plantas a essas proteínas e a biosíntese hormonal estariam relacionadas com aumentos significativos na produção.

O PRODUTO

É encontrado na forma de pó para a preparação de pasta em água, sendo utilizado no tratamento de sementes, e pulverizado sobre as folhas em plantas ou aplicação no solo(Gazzoni 2008),assim tendo seu uso incorporado desde a germinação, até a colheita.


“É utilizado em diversas plantas, destacando-se na soja, arroz, algodão, milho, feijão, trigo, cana-de-açúcar, café, e em laranjeiras, onde atua combatendo os fatores que mais interferem no sucesso da cultura de tais plantas, como os níveis de temperatura e umidade”(Dutra e Castro, 1997), “e o desenvolvimento de fungos patogênicos”(Rodrigues filho, 1979), e insetos.

COMO ELE ATUA
“Os quatro principais modos de ação, que funcionam de forma independente, foram identificados, para deixar a planta mais resistente contra o frio, seca, e melhorar o estabelecimento da cultura em solos com acidez, salinidade ou pobres de nutrientes”.
(SYNGENTA,2014).
O tiametoxam promove o crescimento das raízes, através da divisão celular, bem como o alongamento das células, o que significa que um sistema de raízes mais eficiente oferece
suporte ao crescimento das plantas, mesmo em situações de estresse, como a seca”.
“Sob estresse abiótico, as células vegetais são danificadas pelo acúmulo de metabólitos tóxicos. As plantas tratadas com CRUISER têm uma atividade mais elevada de desintoxicação, que previne os danos celulares e mantêm os tecidos funcionando.”(SYNGENTA, 2014).
Ele também aumenta a absorção de nutrientes, como o nitrogênio e fósforo, caso eles sejam adicionados como fertilizantes ou estejam naturalmente presentes (em quantidades escassas).
“Também aumenta o seu transporte e o uso dentro da planta. Dados de campo para o milho (atualmente sendo revisado) demonstram que o tiametoxam auxilia no sentido do melhor estabelecimento, sob vários tipos de deficiências e/ou frio”.

A partir da pesquisa realizada nota-se que o uso do biativador tiametoxam é de alto beneficio para a planta, desde sua germinação, até a colheita, pois implica em acréscimo de defesas contra condições que anteriormente, impediam o desenvolvimento da planta, além de não apresentar efeitos negativos comprovados a saúde de quem o manuseia.